Pois é, gente! Muita coisa aconteceu nesse meio tempo. Entre
as mais significativas, com oito meses vieram os primeiros dentinhos, Pedro começou
a engatinhar e comer um pouco melhor, também.
Mas vamos ao que interessa: a festa!
O primeiro passo para qualquer evento é o orçamento e, neste
caso, era baixo. Então optamos por fazer uma festinha bem simples, em casa
mesmo, apenas para os avós e tios do Pedro, além de alguns amiguinhos bebês.
Não chegou a trinta pessoas.
Tudo foi feito em casa. Da decoração à lembrancinha. Ou
seja, a mãe aqui deu uma pirada, mas valeu a pena. O custo total da festa foi uns R$ 300, sendo que usamos ingredientes de qualidade.
Queria opções para o cardápio que fossem mais saudáveis que as tradicionais frituras. Também queria atender diversos públicos presentes: onívoros, vegetarianos, aplvs e bebês. Usamos o mínimo de ingredientes industrializados e ainda investi um pouco mais nos doces, pensando nos adultos.
Quatro meses antes começou a pesquisa por receitas que
ficassem boas sendo feitas na véspera. Fui testando, fazendo ajustes e
conversando com o pessoal da comunidade Festa Infantil Ecológica.
*nossa festa não foi completamente ecológica, mas foi só o
começo de uma mudança muito bem vinda. Foi nossa primeira festinha e
pretendemos ficar cada vez mais "verdes" ;)
De decoração tinha bandeirolas de TNT coladas com cola quente fazendo zique zague pelo quintal, além de um varal com uma retrospectiva em fotos e bandeirolas atrás da mesa de doces. O convite foi feito pelo facebook e pessoalmente, afinal era só gente "de casa". Tudo com pouca firula. Se a questão é economizar tempo e recursos, dá pra sobreviver sem alguns detalhes.
Tudo começou às 16h30. Neste horário, bate sol na nossa garagem, então usamos uma cortina de TNT que já foi improvisada da nossa festinha de Natal.
Salgados:
Torta de abóbora com palmito (com e sem requeijão)
Torta de batata com frango (com e sem requeijão)
Torta de mandioca com carne seca (com e sem requeijão)
Escabeche de berinjela (feito pela sogra)
Torradas de pão branco caseiro (feito pela minha mãe)
Pão integral caseiro (feito pela sogra)
Os salgados ficaram sem uma foto boa. Aqui a mesa está começando a ser arrumada. Tudo foi identificado com plaquinhas simples, feitas com papel branco e coladas num palito de dente. Acho justo as pessoas saberem o que estão comendo ;)
Doces:
Brigadeiro de chocolate em barra com granulado de chocolatebelga (brigadeiro normal, mas ao invés de colocar chocolate em pó, usei chocolate meio amargo de barra. Para enrolar, o granulado especial que é chocolate de verdade e não uma massa com chocolate como os granulados tradicionais)
Suspiro (feito pela minha mãe)
Naked cake de creme com frutas vermelhas
Naked cake de creme com frutas vermelhas
Na pressa, acabei recortando as letras a olho. Daí ficou essa coisa linda aí. Na próxima, imprimo moldes.
Bebidas:
Suco de abacaxi de polpa
Suco de tangerina de polpa
Suco de uva integral não adoçado para bebês
Água
Refrigerantes
Refeição altamente sensorial ;)
Geral da festa. A maioria dos convidadinhos está na fase engatinhante-começando a andar. Então um pouco eles ficavam nos brinquedos e outro pouco, iam explorar o espaço.
A semana do aniversário foi dividida assim:
Segunda-feira: revisão da decoração.
Terça-feira: fazer as lembrancinhas. Aproveitei enquanto preparava o almoço e esqueci de diminuir o açúcar.
Para o meu paladar, a receita original é doce demais e a intenção era fazer
bolachinhas que pudessem ser oferecidas aos bebês. Mas foram açucaradas, mesmo!
Os pais que decidissem depois. O Pedro curtiu, principalmente brincar de
cavoucar o biscoito atrás da uva! Coloquei 10 em cada pacotinho e fechei com
araminho colorido. Posteriormente, prendemos uma fotinha no fecho.
Quarta-feira: ficamos o dia todo em Maringá. Aproveitei para
procurar frutas vermelhas para o bolo. Encontrei amoras e framboesas congeladas
no Shinai (adoro aquele lugar!).
Quinta-feira: dia de fazer os bolinhos dos bebês, com
bananas nanicas orgânicas e bem madurinhas que consegui na feira.Também fiz os doces.
Sexta-feira: o brigadeiro ficou muito apurado. Em ponto de
rapadura, para ser mais exata. Tive que voltar no fogo com mais um leite
condensado. Deu trabalho, mas amoleceu. Ainda assim, depois de enrolado, acabou
ficando durinho demais. Era melhor ter feito outro. O docinho de banana não
tinha sido programado, mas como sobraram bananas maduras, acabou saindo. Dia de
preparar todos os recheios (o de frango e o de carne seca ficaram muito secos.
Não gostei) e as tortas. Levou o dia todo, porque assei tudo num forno só.
Recebemos ajudas valiosas para enrolar os docinhos e pendurar as bandeirolas.
Assim, cuidei só da cozinha, mesmo. Também fiz uma receita do patê de cebola.
Sábado: pela manhã foi a hora de fazer os sucos de polpa (naturais ficam melhores, mas precisei buscar alternativas mais rápidas) que foram servidos em garrafas pet de refrigerante devidamente identificadas, cortar as
tortas e deixar tudo nos pratos para servir. As tortas posaram na geladeira e
depois ficaram em temperatura ambiente. A textura da massa ficou muito boa. Meu
medo era que ficassem muito durinhas ou borrachentas, o que não aconteceu! Ainda pela manhã
ficou tudo certinho. Colocamos uns tamames de EVA que tínhamos em casa e espalhamos alguns brinquedos do Pedro. Também alugamos uma piscina de bolinhas do Clube do Brinquedo da Vó Vinha, junto com um tapete e alguns cavalinhos de madeira, para dar um charme. Nem preciso dizer que uma piscina de bolinhas menorzinha, super aconchegante para bebês e sem o perigo de crianças mais velhas querendo disputar o espaço fez o maior sucesso. À tarde, colocamos tudo sobre as mesas e
foi só esperar a hora da festa.
Fiz questão de contar como foi a semana inteira para dar uma
ideia mais exata de como foi. Apesar que nem sempre foi tranquilo.O Pedro está
numa época de sonecas bem irregulares e sempre deito junto com ele. Então tem dia que dorme de manhã, tem
dia que dorme três horas e meia à tarde... uma loucura! Então tudo foi feito
respeitando a necessidade dele. Nos dias “normais”, quando ele
acorda da soneca da tarde, lá por 16h ou 17h, vou para a cozinha fazer alguma
coisa. Então aproveitei essa quase rotina. Mas os dias que passei mais ocupada,
sempre teve alguém brincando com ele. Ou o pai, ou o tio, os avós, os amigos,
enfim... não acho que ele sentiu falta da mãe, porque estava numa folia só.
Cansou, vinha, mamava, sonecava e voltava pra bagunça.
Valeu a pena? Muito!! Faria novamente? Certamente!!
Apesar de o espaço e as condições gerais limitarem bastante
o número de convidados, é muito gostoso fazer a festa em casa. Dá uma
trabalheira pra limpar tudo antes, depois, durante, tem que ter ajuda do
marido, da sogra, da mãe, dos tios, do aniversariante. Mas foi uma delícia! O Pedro ficou
super à vontade, apesar de ter dormido só um pouquinho antes. Fez festa, brincou
com os amiguinhos, com os convidados... ah gente! Só coisa boa!!!
Ai, adorei Bruna! Ainda não tinha visto!! Resgatou as festinhas da minha infância na garagem de casa! Tudo feito pela mamãe e familiares, com carga afetiva master!! Sem contar a "chiqueza" do menu saudável! Amei! Minha ideia para o segundo aninho da Maria Julia é colocar a mão na massa também!
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